Na semana passada o meu mais que tudo esteve de férias e aproveitamos a 5ª feira para ir arejar.
Rumamos a St. Tirso.
Visitamos o Mosteiro de St. Tirso, que tem uma igreja fantástica. Pena é só se poder visitar o claustro, a igreja e a sacristia, porque o resto do Mosteiro está ocupado com a Escola Profissional Agrícola de Conde S. Bento.
Ainda no corpo do mosteiro está um Museu que para nós foi uma autentica revelação. O Museu Abade de Pedrosa tem um espólio brutal, que vai desde a Idade do Ferro até à Idade Média, recolhido em escavações arqueológicas no concelho de St. Tirso. No museu estava também uma exposição temporária sobre as Invasões Francesas, que era bastante interessante, com armas, bandeiras e objectos do período da ocupação francesa.
Depois de aconchegarmos o estômago, fomos em direcção a Roriz.
Visitamos o exterior da Igreja do Mosteiro de Roriz. Igreja típica do Românico português, muito próxima da de S. Salvador de Paço de Sousa. Mas infelizmente, não foi possível visitar o seu interior.
Depois do registo fotográfico da praxe, seguimos a pé até ao Mosteiro de St. Escolástica (Monjas Beneditinas). O Mosteiro é um edifício da década de 30 do século XX e está activo, contando actualmente com 20 monjas.
Entramos a medo nos jardins. Sentia-me a invadir um mundo paralelo. Ao entrar naqueles jardins tive a sensação de estar a entrar noutra realidade. O silêncio, a paz, a tranquilidade pareciam estar preservados e protegidos por muros invisíveis, que o barulho dos automóveis na estrada contigua parecia não ser capaz de transpor!
Seguimos no sentido da Portaria. Ficamos um pouco se saber o que fazer, até que fomos abordados por uma voz masculina que nos pergunta:
- É para as bolachas?
O.K. Talvez... Estávamos ali não para as bolachas, mas já agora...
Ao que parece aquele mosteiro é muito conhecido pelas bolachas e pelas compotas feitas pelas monjas. Sendo assim, compramos uma caixa de meio quilo de "Claustrais". Vêm 6 variedade de bolachas (rochedos (coco), lagartas, maizena, areadas, pão de amêndoa e sablé) que são qualquer coisa de divinal!
Depois pedimos para visitar o mosteiro. Tivemos de aguardar porque as monjas estavam a oração e finalmente fomos recebidos. A Irmã guiou-nos pelo mosteiro e durante uma hora proporcionou-nos uma das experiências mais fantásticas que já vivi. Saí de alma cheia, de coração leve e cheio ao mesmo tempo...
Apesar de sentirmos que se regressássemos naquele momento vínhamos totalmente satisfeitos, decidimos fazer uma ultima paragem, e como Mosteiro de Singeverga era já ali ao lado... fomos ao Licor!
Não deu para visitar o Mosteiro, não estivemos com nenhum monge, mas estivemos no local onde se faz o licor e com a senhora que ajuda no seu fabrico. Bebemos um cálice, tiramos fotos, vimos a senhora a fazer todo o processo de rotulagem, selagem e embalagem das garrafas e no fim trouxemos a dita da garrafa!
Não deu para visitar o Mosteiro, não estivemos com nenhum monge, mas estivemos no local onde se faz o licor e com a senhora que ajuda no seu fabrico. Bebemos um cálice, tiramos fotos, vimos a senhora a fazer todo o processo de rotulagem, selagem e embalagem das garrafas e no fim trouxemos a dita da garrafa!
Um dia em grande, é o que vos digo!
1 comentário:
Um dia muito bem recheado, onde não podia deixar de frisar que o almoço foi muito bom, o polvo parecia manteiga e os peixinhos da horta... yumi!!!
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