... estava gigante!
Estava com 20 kg a mais, tinha os pés inchadíssimos, a minha cara parecia um queijo e já não sabia o que era dormir uma noite seguida sem ter de me levantar vezes sem conta para ir ao quarto de banho.
Andava ansiosa com a chegada do dia do nascimento da Abelhinha. Não andava nervosa nem com medo, estava excitadíssima com o aproximar do momento em que ia ver a carinha da minha bebé!
Apesar de estar com perto dos 80 kg, sentia que flutuava tal era o estado de felicidade em que vivia...
Nunca tive medo do momento do nascimento, sempre quis viver tudo, sentir tudo, por isso é que fiquei desiludida quando o Dr. Joaquim me disse que seria muito difícil conseguir ter um parto normal!!!
Por esta altura já estava mentalizada e queira é que o dia chegasse o mais depressa possível. Já tinha o quarto pronto, as roupinhas todas lavadas e arrumadas, as malas para o hospital prontas, o carrinho montado, a alcofa feita, a casa de banho adaptada... faltava chegar a princesa!
A família estava tão expectante quanto eu. Era a primeira neta, a primeira sobrinha, a primeira bisneta de ambas a famílias e já não haviam bebés à muito tempo (do meu lado desde o nascimento da minha prima Rita que tinha 13 anos, e do lado do papá desde o nascimento do tio Bruno que tinha agora 24 anos).
Agora, com a Abelhinha quase a fazer 2 anos, as saudades desse período começam a apertar e a vontade de repetir a experiência a aumentar. Mas para quem mal viu o papá depois de sair do Bloco Operatório e disse: - Deixa-me recuperar desta e eu quero mais!! - e aguentou dois anos... Não está mal!!!
Vamos ver até quando...
